O conto de fadas do bixo homem

Era uma vez o homem, ele não era o mais veloz, não era o de melhor visão, não era o que voava, não tinha penas, tinha poucos pelos, tinha de poucas cores - e não tolerava as diferentes - era cheio de sentimentos mas na verdade não sabia lidar com nenhum; mas tinha apenas uma coisinha de diferente: Ele se julgava racional!

Tão racional que inventou um tal capitalismo onde quem juntava mais papéis - que ele chamou de dinheiro - seria o que iria conseguir mais coisas - que ele chamou de bens de consumo. Esses bens de consumo eram coisas feitas de outras coisas que ele chamou de bens de produção.

O que ele fez foi se julgar O CARA! Se imaginou o único ser racional, criou deuses que eram um ser superior que os ocidentais colocaram-se a imagem e semelhança desse tal deus e ainda pior, esse tal deus criou o mundo e esse mundo serviu para esse homem utilizar, todos os outros seres vivos estavam nesse tal mundo para serví-lo.

Isso feito esse tal homem se serviu de tudo, pegou os outros seres vivos e até os elementos brutos e transformaram em coisas. Ele vendia essas coisas e ganhava mais papéis, esses papéis ele comprava mais coisas. Ele começou a colocar mais valor à essas coisas do que aos seus sentimentos, aí ele desaprendeu a amar, desaprendeu a amizade, desaprendeu a compaixão e aprendeu só a gostar desses papéis.

Aí esse tal bixo homem viveu para juntar papéis até que a morte o separou desses papéis. Isso aconteceu tanto que ele começou a destruir esse tal mundo que o deus que ele mesmo inventou supostamente teria criado. Daí em diante ele passou a se sentir infeliz para sempre até ele se extinguir.



Com licença... Vou sonhar!

Sonhe você também com um mundo melhor!