domingo, 18 de janeiro de 2009

Sin perder la ternura

Então está bem, vou tentar não entrar em todo o clichê que a mídia internacional criou no dia 05/11/08: às 21h15, no horário local (2h15, horário de Brasília). "O senador John McCain subiu ao palco no gramado do Biltmore, acompanhado de sua mulher, Cindy, e da vice-candidata à Presidência, Sarah Palin para anunciar ao público que pouco antes teve "a honra de ligar para o senador Barack Obama para parabenizá-lo por ter sido eleito o próximo presidente dos Estados Unidos"."

Sinceramente não entendo todo esse furor encostado em um clichê maior de plurialismo que imaginam um - para nós brasileiros, afrodescendente - ter assumido a casa branca.

Não entendo sinceramente porque esse mesmo rapaz mais influente do mundo, neto de africanos seria algo de real diferença como imaginam. Imaginaram tantas mudanças, tantos guevaras. Que me fazem hoje pensar como o mundo pode ser menos ruim. Tento ser um professor na busca disso, um mundo melhor

Pode tudo isso parecer utopia... Mas eu sonho...

Ao mesmo tempo que me diz que somos corrompidos à todo momento, creio que ainda dentro dessa corrupção existam pessoas que queiram algo mais, algo maior que qualquer anseio próprio, algo maior que qualquer querer... algo que nos faça realmente ser, algo que nos faça viver com sentido, algo que nos faça construir um pedaço de mundo melhor que o que nascemos...

Que eu faça melhor cada passo meu, que em cada passo desse que construamos um passo mais fiel à vocês, e que o passo de vocês seja mais fiel à todo o sentir que realmente necessitamos...

Mas, retomando, ainda realmente não entendo porque o mundo vangloria os EUA ter escolhido um presidente afrodescendente. Não entendo toda a propaganda pela eleição do primeiro presidente negro da história ianque (claro, entendamos a importância do fato para a igualdade "racial" contanto esse propagandismo não me cheira bem), posto que somos todos da mesma espécie. Que sendo brancos, negros, amarelos, azuis, rosas, fluorescentes, brancos ou pretos. Somos pessoas, somos essas gentes que destróem esse mundo à cada momento para ser tudo mais conveniente à quem tem mais papéis (dinheiro), para ser tudo mais conveniente, independente de cor... Independente que um branco coloque outro a te servir, independente que um negro coloque outro a te servir... Independente que façamos do maior preconceito o dinheiro... Independente que maltratemaos um garçom em qualquer bar... Independente que considere subalterno quem te serve. Agora imagina se inexistisse essa pessoa à te servir. Quem iria fazer isso por ti? Quem iria? Portanto amigo, façamos valer todo e qualquer trabalho, tenhamos em todo e qualquer trabalho a real retribuição de agradecimento porque todo ele é necessário a nós todos, porque todo ele faz da sociedade melhor...

Peço-lhes a desculpa por sonhar e queria, realmente queria, que todos sonhassem assim comigo, para que não fosse apenas um amante da igualdade sem conceito algum...

Boa noite, vou sonhar!

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